Entre Páginas – Enola Holmes: O caso do marquês desaparecido

O filme da irmã mais nova do Sherlock Holmes estreará semana que vem, e claro, fomos ler o livro.

Essa leitura foi feito com base na edição em inglês da Puffin Books, mas o livro será publicado em 01/10/2020 pela Verus Editora.

Sinopse:

Em Enola Holmes: O caso do marquês desaparecido, Enola Holmes ― irmã do famoso detetive Sherlock Holmes ― descobre no dia de seu aniversário de catorze anos que sua mãe desapareceu. Por conta dessa descoberta, ela embarca em uma viagem a Londres em busca de pistas que indiquem o paradeiro da mãe. Mas nada poderia preparar Enola para o que a espera na cidade grande.

Ao chegar, ela se vê envolvida no sequestro de um jovem marquês. E, no meio de toda a trama, ainda é obrigada a fugir de vilões assassinos e tentar se esquivar de seus astutos irmãos mais velhos ― tudo isso enquanto reúne pistas sobre o estranho desaparecimento de sua mãe.
Porém, nessa busca por sua mãe, ela conta com aliado muito importante: um caderno de mensagens cifradas deixado pela mãe. Ele será seu companheiro em todas as aventuras e confusões em que a astuta Enola irá se meter.

Admito: Sherlock Holmes nunca foi o meu favorito e até entre detetives ingleses, ele sempre perdeu para o Poirot. Terminei o primeiro livro da série do próprio, Um Estudo em Vermelho, com muita dificuldade e com uma lista gigante de outros escritores para conhecer, abandonei a iniciativa.

O primeiro livro da série Enola Holmes Mystery, também começa devagar com o leitor descobrindo aos poucos as ramificações da sua família. Obviamente, o sobrenome da família entrega que Enola é parente do famoso detetive, mas Nancy Spring vai aproveitando para espalhar migalhas pelos primeiros capítulos.

Porém, a aventura só fica interessante quando Enola se livra dos irmãos e explora as pistas que a sua mãe deixou pelo caminho.
Apesar de beber muito da fonte de Sherlock como base, a história tem um foco juvenil então os mistérios à serem resolvidos são mais tranquilos e sem sangue, mas ainda assim interessante, apesar de não entregar nada mais do que promete.

Livros juvenis de séries de detetives (principalmente quando a protagonista é menina) acaba sendo comparado com Nancy Drew, mas apesar da fama, qualquer comparação de uma história escrita em tempos modernos (mesmo se passando no passado), não tem o mesmo peso. Afinal, os livros da Nancy nasceram na década de 30 e muitas percepções mudaram de lá para cá.

A idade da protagonista é 12/13 anos, bem abaixo da adaptação, o que pelos jeito está se tornando uma regra em Hollywood quando eles não querem que a público seja o juvenil.

Enola foi criada pela mãe para ser independente e quando ela desaparece é isso mesmo o que ela faz: se torna a única pessoa capaz de encontrar e acompanhar as pistas da mãe, enquanto anda pelas ruas de Londres sem ser reconhecida.
Para alguém que é irmã de Sherlock, isso não é nada mal.

A série tem mais cinco livros e é uma leitura tão rápida que animei para conhecer o restante, assim que a minha imediata TBR deixar.

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Na telinha:

Enola Holmes estreia na Netflix na próxima sexta-feira, dia 23/09 com um elenco composto por Mille Bobby Brown, Sam Claflin, Henry Cavill e Helena Bonham Carter.

Como ainda não assistimos, voltamos semana que vem com um review especial.

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