Fui conhecer esse livro tão importante da literatura americana e, ficou por isso mesmo.
A ficção de Nathaniel Hawthorne, cuja sólida construção estilística fez dele o primeiro grande romancista dos Estados Unidos, apresenta os dilemas de personagens que, cerceados por uma sociedade puritana, buscam o direito à liberdade afetiva. Hawthorne desce aos segredos do subconsciente reprimido, à tensão dos impulsos contraditórios, à angústia que transita da inocência à perversidade. É um moralista da ambigüidade, estilista que se expõe em recortes autobiográficos profundos.
Quem conhece o blog, sabe que temos uma lista gigantesca de livros clássicos para matar e que tentamos seguir uma programação que nunca dá certo. Depois de muito protelar a leitura de The Scarlet Letter, eu me vi literalmente com a faca e o queijo na mão, quando comprei vários títulos da série da Arcturus.
Eles com a capa linda e aquele preço bem camarada, no estilo de que você não tem dó de enfiar na bolsa e carregar para todo lado.
Ainda assim, eu peguei para ler um pouco antes do Natal, confiante de que conseguiria ler em poucos dias. Como estava enganada.