Um amor, mil casamentos

Ultimamente é tão raro vermos comédias românticas sendo lançadas, mas graças ao advento das plataformas de streaming eles estão sendo colocados em destaque novamente. Não há nada melhor do que curtir uma boa comédia romântica no sofá de casa, e saber que voce sairá do final da sessão com um o coraçãozinho mais aquecido. Nesta longa e interminável quarentena, resolvi encarar o mais novo lançamento da Netflix, Amor e mil casamentos.

A chamada do filme , nos convida a uma comédia, na qual Jack (Sam Clafin, nosso eterno Will de Como eu era antes de você) se vê envolvido no casamento da irmã, e com os desastres que podem acontecer quando ele senta ao lado da ex-namorada, uma paixão do passado reaparece e o ex da noiva também dá as caras no grande dia.

A fórmula seria de muita risada, mas essa é uma comédia britânica com seu humor ácido, e não estranhe em encontrar algumas poucas semelhanças aos filmes Muito Bem Acompanhada e 4 casamentos e um funeral. É o típico clichê britânico.

O filme até que é gostosinho de ver, e brinca um pouquinho com a sensação que temos de que um único acontecimento pode mudar o destino de diversas pessoas. Pode ser um pouco confuso no começo, com tantos personagens e tantas histórias para entender, o que torna o filme um pouco cansativo.

O problema do filme, é que há falta de empatia que temos com as histórias e todos os personagens, nos dando a sensação de que ele é superficial e nenhuma história nos encanta,. O ponto de vista constante de Jack, seria interessante se não fosse a atuação morna e desconfortável de Sam Clafin, que passa o filme inteiro correndo atrás de concertar os erros dos outros e pouco sobra para o seu romance. O desenvolvimento das histórias paralelas e coadjuvantes também deixa muito a desejar, nos trazendo uma história um pouco pobre e sem nenhum encantamento, infelizmente.

Ao contrário do filme Muito Bem Acompanhada, que gosto muito, aqui o humor passa longe, e os subterfúgios do roteiro que seriam para prender o espectador ao filme, ficou parecendo mais com uma forma de preencher tempo de filme. O final, infelizmente é tão morno quanto o resto do filme.

 

Ano: 2020

Diretor: Dean Craig

Onde: Netflix

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